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Criado em terça-feira, 19 outubro 2021 16:17
Nota à comunicação social 11/10/2021
Passeio de domingo
Na manhã 10 de Outubro, os activistas da CDU no seu passeio de domingo, percorreram a pé, o trajeto entre duas colónias de gatos: uma formal, com abrigo próprio, a colónia de gatos da Rua do Brasil e a de Fundo de Vila, junto à pista de corta-mato, onde se aguarda a formalização da nova colónia e a instalação do abrigo. Entretanto vão sendo protegidos pela boa vontade de cuidadoras informais.
A colónia de gatos parece ser uma ferramenta interessante na forma de tratar, com respeito e humanidade, estes animais. Sobretudo se lhes conseguirem garantir as adequadas condições de alimentação, saúde e higiene.
Neste passeio, salientam-se ainda alguns aspectos:
- No percurso realizado, grande parte ao longo da Linha do Vale do Vouga, observa-se a existência de um território considerável, onde apenas se verifica a tímida tentativa da instalação de hortas comunitárias, mas sem uma intervenção com planeamento cuidado, com auscultação à população, garantindo uma intervenção que propicie progresso e contribua para a humanização da cidade.
- A situação da mobilidade pedonal na zona percorrida na Rua da Linha do Vale do Vouga é preocupante. A cidade tem que ter a frontalidade de olhar para este assunto, da falta de condições para se percorrer a pé diversos espaços, e resolver o problema com eficiência.
A frequência com que, na nossa cidade, os peões têm de caminhar pela beira da estrada porque não existe passeio, ou não é seguro, ou está ocupado com obstáculos, é preocupante. A foto ilustra bem o que dizemos.
É mais uma situação que confirma o que a CDU há muito tem vindo a recomendar ao executivo: a criação de um Plano Municipal de Mobilidade Pedonal.
Comissão Coordenadora de S J Madeira da CDU

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Criado em sexta-feira, 20 agosto 2021 13:44
Visita à Casa Sindical de S. João da Madeira
Nota à comunicação social
Contactos dos candidatos CDU
Jorge Cortez e José Manuel Silva, ambos candidatos à Câmara Municipal, reuniram na Casa Sindical de S. João da Madeira com os dirigentes sindicais Isabel Tavares e José Carlos Reis.
Aquele espaço compartilhado por associações sindicais de diversos sectores (Sindicato Têxtil, Sindicato da Indústria Transformadora e Energia do Centro-Norte (SITE-CN), Sindicato das Construções Cerâmicas e Madeiras, Sindicato de Comércio e Serviços (CESP) e Sindicato de Hotelaria do Centro) é um barómetro privilegiado para se compreender as dificuldades do emprego, a necessidade que há em valorizar o trabalho com medidas que gerem melhor rendimento, segurança e esperança a quem trabalha, em particular a juventude que é quem mais está a sofrer com a precariedade laboral e com o desemprego. Lá sente-se o crime que tem sido cometido contra quem trabalha com a desregulamentação laboral. Vive-se a angústia e a tristeza dos baixos salários, das pessoas que são atiradas para a pobreza. Vêm-se os jovens emigrar frustrados por serem obrigados a procurar lá fora o que não conseguem por cá.
No passado, o salário médio em S. João da Madeira estava ligeiramente acima da média nacional. Mas desde o início do século que assim não é. Hoje o salário médio em S. João da Madeira está abaixo do salário médio nacional, abaixo do salário médio da Área Metropolitana do Porto (que é ainda mais baixo que o salário médio nacional) e também abaixo de diversos concelhos vizinhos como Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra. Para os que gostam de rankings, este não se pode esconder.
Os candidatos da CDU tiveram oportunidade de serem informados, com detalhe: do desemprego, da precariedade no trabalho, do papel nefasto e parasitário das empresas de trabalho temporário, dos baixos salários, da desregulamentação do trabalho que continua com uma tendência constante de fazer caducar os contractos colectivos de trabalho e do abuso excessivo do banco de horas. Na nossa cidade e na nossa região, há muitos trabalhadores que apesar de terem emprego são pobres.
Os candidatos da CDU saíram da reunião preocupados com a situação no mundo do laboral, mas convictos que os sindicatos não esmoreceram e se sentem motivados a lutar por melhores e mais justas condições de vida dos trabalhadores. Esta condição, é fundamental para uma cidade humanizada!
